Povo(acção)
A estrutura das casas, tanta segurança…
Mas eu quero viajar, voar pra`lem
Já que em minha porta ninguém é bem-vindo.
Carne para a matança,
Numa balança em desequilíbrio.
Consigo fugir de um sítio
Sedentário, não!
Raízes as minhas podres estão
Do meu pensamento ladrão, lá para os lados do Índico.
O fundo da questão é fictício, ou não…
Para mim desperdício são
Horas (desperdiçadas) frente a uma televisão.
As horas são mais espaçadas entre dois golos de uma garrafa
Amigos são risadas que se encontrarão.
Já quis com mais força
Mudar o mundo de ponta a ponta.
Hoje prefiro a forca
A ter de discutir com gente que se ignora.
O caos sopra, aos cantos
Ventos vigilantes,
A revolta dos maus com pistolas e paus
Fiel, ignorante, grande e omnipotente.
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